ALTERAÇÕES NA PELE DOS PÉS DOS DIABÉTICOS.
- Enf. Angélica Faria - Capacitada em Podiatria.
- 20 de jan. de 2018
- 1 min de leitura
As alterações na pele podem acometer cerca de 30% das pessoas com diabetes sendo a dermatopatia diabética uma das mais prevalentes.
A pele é o órgão que envolve o corpo determinando seu limite com o meio externo. É considerado o órgão mais extenso, correspondendo a 16% do peso corporal. Tem diversas funções, como regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo, proteção contra agentes do meio ambiente e funções sensoriais.
O diabetes induz várias formas de alterações dermatológicas, a maioria causada por danos à homeostase cutânea, ocasionados tanto pelas anormalidades metabólicas quanto pelas complicações vasculares e neuropáticas.
A diminuição da hidratação em diabéticos é semelhante à encontrada em idosos e pode estar relacionada com a hiperglicemia sendo fator de risco para lacerações e infecções.
Dentre as manifestações cutâneas relacionada ao diabetes mellitus, podemos observar com frequência a HIPERQUERATOSE PLANTAR que compreende um excesso na produção da camada mais externa da pele a queratina.
Esta alteração da planta dos pés precisam de cuidados e tratamentos especiais pois podem progredir rapidamente para infecções secundárias fúngicas ou bacterianas especialmente complicadas em pessoas diabéticas.
O tratamento por vezes requer o uso de antibiótico em casos mais avançados, mudanças na higiene dos pés, e no tipo de calçados além da remoção minimamente invasiva do excesso de queratina.
Um alerta especial não utilize nenhum fármaco sem prescrição médica para remover o excesso de queratina ou calos , pois podem provocar ferimentos e piorar o estado geral dos pés.
Procure o mais rápido o acompanhamento de um profissional e fique longes das complicações nos pés como as feridas e infecçoes.
Foto de severa desidratação e inicio de hiperqueratose.

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