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Frieira e pé de atleta são sinônimos para a Tinea pedis, entenda!

  • Foto do escritor: Admin
    Admin
  • 5 de mar. de 2018
  • 3 min de leitura

As infecções superficiais causadas por fungos representam um problema de saúde, que passa desapercebido mas merece muita atenção.

Neste cenário a Tinea pedis que é uma infecção fúngica crônica dos pés ganha relevância por acometer, muitas vezes pacientes que são imunos-suprimidos ou têm diabetes mellitus. A Tinea pedis requer tratamento sistêmico ou tópico , mas infelizmente com pouca melhora, sendo importante descobrir a causa para otimizar a terapia. Hoje dentre as várias terapias disponíveis O LASER pode ser excelente somando- se ao tratamento convencional.

Os dermatófitos são um grupo de fungos responsáveis por esta infecção e que podem danificar e utilizar a queratina encontrada na pele, cabelos e unhas. A doença manifesta-se como uma erupção pruriginosa, eritematosa e escamosa no pé e, dependendo da sua localização, foram descritas três variantes: tipo interdigital, tipo mocassim e tipo vesiculobuloso.

Neste artigo damos enfase a Tinea interdigital pois é a mais prevalente e relaciona-se com complicações como CELULITE OU MICOSE DE UNHA. O diagnóstico da Tinea pedis ou frieira é principalmente feito clinicamente durante a consulta, mas muitas vezes confundido com outras infecções cutâneas devido à aplicação tópica de pomadas e cremes de esteróides, levando a novos diagnósticos errados e má administração.

Em geral, os sintomas diferem entre os dois tipos de Tinea pedis encontradas : na primeira o espaço interdigital entre os quarto e quinto dedo estão com pele seca e escamosa ,o segundo tipo apresenta os espaços interdigitais molhados e macerados e pode ter fissura do espaço interativo, juntamente com hiperqueratose, ou erosões. As condições úmidas, juntamente com a invasão de fungos, aumentam a incidência de infecção bacteriana nesses pacientes uma vez que os patógenos fúngicos fornecem uma porta de entrada para a invasão bacteriana de tecidos subcutâneos, ao violar a integridade cutânea .

Um número de fatores relacionados ao paciente tem contribuído para a crescente incidência desta da Tinea pedis: ao aumento do número de pacientes que receberam quimioterapia, esteróides, transplantes de órgãos e nutrição parenteral, diabetes mellitus, idosos e obesos. Outros fatores locais que podem contribuir com infecção são traumatismo, excesso de umidade, uso freqüente de piscinas públicas. Foi muito interessante um estudo mostrou que a lavagem repetida dos pés entre as crianças da escola pode levar à mudanças de pH no estrato córneo dos pés, o que favoreceria o crescimento de fungos entre os dedos.

O tratamento inclui uma avaliação do imunologista e do endocrinologista e também a visita ao Enfermeiro Podiatra para para cuidados locais com os pés.Muitas vezes, são necessários agentes antifúngicos tópicos e ou orais prolongados para tratar esta doença, muitas vezes frustrante e mórbida. Infelizmente a infecção também pode se tornar resistente à terapia em alguns pacientes.

Para os pacientes que não respondem bem a terapia com medicamentos o uso do LASER , mostra eficacia logo na primeira sessão em alguns casos com resultados superiores aos dos medicamento e pomadas.

O tratamento não farmacológico concentra-se nas orientações ao pacientes sobre os fatores predisponentes e a natureza crônica da doença. Além disso, as medidas destinadas a eliminar a umidade que proporciona o meio ambiente para a infecção e a sua recorrência devem ser discutidas completamente com os pacientes. As instruções sobre o uso de sapatos abertos e evitar a maceração da pele são essenciais.

Além da medida de tratamento locais com LASER e o medicamentos tópicos, são necessários também os cuidados citados para eliminar a umidade local, que favorece o desenvolvimento da Tinea pedis.


 
 
 

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